FAZENDAS URBANAS: a agricultura transforma a alimentação nas cidades

A agricultura urbana, através do cultivo de plantas no nível do solo ou em hidroponia, ou em telhados e terraços, é praticada por cerca de 800 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e ajuda cidadãos de baixa renda a economizar na compra de alimentos.

QUANDO SURGIRAM AS FAZENDAS URBANAS?

As fazendas urbanas, como exemplos de sustentabilidade, surgiram na década de 1960, vinculadas ao ambientalismo e aos movimentos em prol de um mundo mais natural, mais justo e mais solidário. O conceito mais próximo do que existe hoje, porém, nasceu em 1999 com o professor Dickson Despommier, na Universidade da Columbia, em Nova York e foi somente a partir dos anos 2010 que o movimento ganhou força, em especial nos países que já enfrentavam problemas com a escassez de terras férteis para o cultivo, seja por conta da falta de áreas rurais, como Japão, Taiwan e Cingapura, ou por causa das dificuldades climáticas, como o Canadá.


O QUE SÃO AS FAZENDAS URBANAS?

As fazendas urbanas (urban farms ou agricultura urbana) consistem no cultivo de hortaliças, frutas, plantas aromáticas ou ervas medicinais, entre outras, ao ar livre ou em espaços fechados em áreas urbanas. Essencialmente, existem duas  formas de produção agrícola identificadas nas fazendas urbanas – produção horizontal e vertical.

A produção horizontal constitui-se da aplicação do método convencional, que faz uso de solo em locais vazios urbanos, espaços públicos e privados, coberturas de edifícios, em ambiente aberto ou protegido.

Por outro lado, a produção agrícola vertical é um conjunto espacial destinado para a produção de alimentos e remédios em camadas verticais. A ideia é utilizar instalações automatizadas com o menor impacto ambiental possível.


QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DAS FAZENDAS URBANAS?

Complementar o acesso à alimentação saudável, permitindo maior proximidade do consumidor com produtos frescos, promover empregos e gerar renda e inclusão social são alguns dos benefícios da agricultura urbana. Além disso podemos citar outros pontos relacionados à sustentabilidade: é possível tornar as cidades mais verdes e economizar, até mesmo, no uso de água – segundo a Aerofarms a forma de  produção em fazendas urbanas, via de regra, permite a utilização de 95% menos água do que a produção agrícola no campo, e com potencial de rendimento em torno de 130 vezes maior por metro quadrado anualmente.


DADOS SOBRE AS FAZENDAS URBANAS 

Atualmente a agricultura urbana é praticada por cerca de 800 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O mercado global de fazendas urbanas deve movimentar US$ 236 bilhões em 2023, com os jardins comunitários correspondendo à maior parte deste montante.

Obter dados sobre esse tipo de agricultura no Brasil é um desafio e não há informações consolidadas sobre a produção no território nacional. O Censo Agropecuário do IBGE, a principal investigação estatística sobre a estrutura e a produção agropecuária do Brasil, não distingue a agricultura urbana na divulgação de seus dados.


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