Presente no Brasil desde meados de junho desse ano, o fenômeno meteorológico El niño, que vem causando eventos climáticos extremos pelo país, tem previsão de perdurar até por volta do fim do verão, em abril de 2024.

Chuvas e enchentes na região Sul do país, calor acima de 42 °C e muita seca nas demais regiões. Os extremos climáticos, além de serem prejudiciais ao bem-estar no dia a dia e à saúde, também são uma ameaça ao agronegócio em todo o país, causando estragos em plantios diversos, em especial o hortifrúti.

Como devem, então, os produtores rurais, traçarem métodos de manejo dos efeitos do clima em seus cultivares nesse período atípico que deve se intensificar nos próximos meses, em especial em dezembro?

Separamos informações valiosas para lidar com o El Niño no seu cultivo para 2024 e garantir uma safra produtiva, apesar das intempéries do clima. Acompanhe!

 

O El Niño e os efeitos na agricultura brasileira

 

 

O El Niño, um fenômeno climático global, tem intrigado cientistas e agricultores ao longo dos anos. Ele se forma quando as águas superficiais do Pacífico aquecem, alterando os padrões de vento e, consequentemente, influenciando os padrões climáticos. Essa mudança tem impactos diretos na temperatura do ar, precipitação e outros elementos climáticos.

As mudanças repentinas nas condições meteorológicas provocadas pelo EL Niño afetam diretamente as safras e, no Brasil, onde a agricultura é uma parte fundamental da economia, os eventos do El Niño não passam despercebidos. O país já testemunhou diferentes graus de impacto nas safras, dependendo da intensidade do fenômeno.

A produção de grãos, como soja e milho, é particularmente sensível ao El Niño. Anos específicos registraram colheitas abaixo da média devido a mudanças nas condições climáticas, destacando a vulnerabilidade dessas culturas.

As pastagens, fundamentais para a pecuária brasileira, também sofrem durante eventos do El Niño. As mudanças na disponibilidade de forragem afetam a alimentação do gado, resultando em desafios para os agricultores.

Os impactos socioeconômicos do El Niño, infelizmente, não se limitam apenas aos campos agrícolas. A economia agrícola é afetada, e as comunidades rurais enfrentam desafios adicionais, destacando a interconexão entre o clima, a agricultura e a sociedade.

 

Riscos e prevenção

Durante eventos do El Niño, os riscos climáticos podem afetar adversamente o cultivo de hortifrúti, especialmente culturas sensíveis como alface e tomate.

Os riscos climáticos associados ao fenômeno incluem secas prolongadas e inundações repentinas. Agricultores adotam medidas preventivas, como sistemas de irrigação eficientes e monitoramento meteorológico constante, para mitigar esses riscos.

A agricultura brasileira demonstra resiliência ao enfrentar os desafios do El Niño. Estratégias como a diversificação de culturas e investimentos em tecnologias inovadoras ajudam a minimizar os danos e a promover uma agricultura mais sustentável.

 

 

Para prevenir alguns dos principais riscos associados ao El Niño, os agricultores podem adotar estratégias específicas:

  • Monitoramento meteorológico específico: intensificação do monitoramento meteorológico, focando em indicadores que afetam diretamente suas culturas, como temperatura e padrões de chuva. Isso permite uma resposta rápida a mudanças climáticas iminentes.
  • Sistemas de irrigação personalizados: investir em sistemas de irrigação personalizados é fundamental. A instalação de gotejadores ou irrigação por aspersão permite um controle preciso da quantidade de água fornecida, ajustando-se às necessidades específicas de cada cultura.
  • Proteção contra inundações: para prevenir danos causados por inundações repentinas, os agricultores implementam práticas de drenagem eficazes. Estruturas como valas e canais de drenagem ajudam a direcionar o excesso de água para longe das plantações, evitando danos às raízes e impedindo a propagação de doenças relacionadas à umidade.
  • Uso de estufas e telas de sombreamento: para proteger as culturas sensíveis, como alface e tomate, contra extremos climáticos, o uso de estufas e telas de sombreamento é uma medida eficaz. Essas estruturas proporcionam um ambiente controlado, reduzindo os impactos diretos do El Niño nas plantações.

 

  • Diversificação de culturas: isso não apenas reduz a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, mas também promove a segurança alimentar e a estabilidade econômica.
  • Desenvolvimento de variedades adaptadas: a pesquisa agrícola foca no desenvolvimento de variedades de hortifrúti mais tolerantes às condições adversas associadas ao El Niño. Isso inclui características como tolerância à seca e adaptabilidade a variações de temperatura.
  • Capacitação e assistência técnica: programas de capacitação e assistência técnica são promovidos para os agricultores de hortifrúti. Isso visa garantir que estejam atualizados sobre as práticas mais recentes e capacitados para implementar medidas de adaptação de forma eficaz.

Ao integrar essas medidas preventivas e estratégias de adaptação, os agricultores de hortifrúti no Brasil podem enfrentar os desafios climáticos do El Niño, garantindo uma produção mais sustentável e resiliente ao longo do tempo.

 

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